Osteoporose

A osteoporose é um distúrbio osteometabólico caracterizado pela diminuição da densidade mineral óssea (DMO) o que torna os ossos finos, ocos, extremamente sensíveis e assim sujeitos a fraturas.
O estrogênio - hormônio feminino, também presente nos homens, mas em menor quantidade - ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho da massa óssea.
As mulheres são as mais atingidas pela osteoporose, já que na menopausa ocorre a queda dos níveis de estrogênio.

O que causa a osteoporose?

Fatores genéticos interferem na densidade mineral óssea (DMO), mas fatores relacionados ao estilo de vida tais como alimentação e sedentarismo, também são importantes.
A massa óssea adequada a cada indivíduo está associada a uma boa nutrição, que deve ser constituída por uma dieta balanceada, com quantidade de calorias e aporte de cálcio e vitamina D adequados.

Fatores de Risco

• Menopausa precoce não tratada (antes dos 40 anos);
• Idade avançada em ambos os sexos;
• Sexo feminino;
• Raça branca e amarela;
• Histórico familiar de fratura do colo femoral e/ou osteoporose;
• Uso de corticóides;
• Estrutura óssea pequena e baixo peso;
• Tabagismo;
• Sedentarismo;
• Alcoolismo;
• Baixa exposição solar;
• Dieta pobre em cálcio;
• Perda importante de peso após os 25 anos;
• Imobilização prolongada;
• Alto consumo de xantinas (café, refrigerantes e chá preto).

Alimentos Ricos em Cálcio

Alimento (100g)	Cálcio (100%)
Amêndoa	254
Brócolis, folhas	513
Couve-manteiga	330
Castanha do Pará	172
Coalhada	490
Farinha láctea	260
Farinha de peixe	4610
Farinha de soja	324
Feijão branco miúdo	476
Flocos de cereais	550
Leite condensado	262
Leite de cabra	200
Leite de vaca desnatado	124
Leite integral	909
Leite em pó desnatado	1500
Queijo minas frescal	685
Queijo parmesão	1357
Queijo prato	1023
Sardinha em conserva com azeite	402

Como diagnosticar a osteoporose?

A doença não apresenta sintomas. Pode passar despercebida, até surgirem as primeiras dores e fraturas.
No Brasil, somente uma em cada três pessoas com osteoporose é diagnosticada e cerca de 24 milhões de pessoas sofrem fraturas a cada ano.
Pelo exposto, as principais manifestações clínicas da osteoporose são as fraturas, sendo as mais frequentes as de vértebras, fêmur e antebraço. Também uma fratura por trauma mínimo ou atraumática em adulto (40 a 45 anos de idade ou mais) é de extrema importância clínica, pois demonstra susceptibilidade para fraturas.
A fratura do fêmur é a consequência mais dramática da osteoporose. Muitos pacientes com fratura de quadril morrem devido a esta fratura, por complicações durante a cirurgia ou mais tarde por embolia ou problemas cardiopulmonares. Dentre os que sobrevivem cerca de 50% ficam com graus variáveis de incapacidade, dependendo de muletas ou cadeiras de rodas e até mesmo de assistência domiciliar, com compromisso de sua qualidade de vida e com sérias repercussões sociais e financeiras, que tendem a se agravar considerando o envelhecimento populacional.
Para o diagnóstico precoce da osteoporose é fundamental investigar a presença de fatores de risco.
O exame utilizado para estabelecer o diagnóstico de osteoporose é a densitometria óssea. Está indicado na avaliação de mulheres na pós-menopausa que apresentem um ou mais fatores de risco citados anteriormente e após 65 anos independentemente da presença de fatores de risco, tanto para mulheres quanto para homens.

Como prevenir a osteoporose?

• Exponha-se ao sol da manhã, regularmente;
• Não fume;
• Evite o consumo de café e bebidas alcoólica;.
• Exercite-se, diariamente, principalmente através de caminhadas;
• Tenha uma alimentação rica em cálcio. O leite e seus derivados são as melhores fontes, mesmo desnatados.
Consulte seu médico.

Para mais informações, acesse o portal do
Ministério da Saúde: www.saude.gov.br