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terça-feira, 28 de maio de 2013

Grade de Treinamento 2013 Nursing care


Horário 09h às 13h - Local: Sala 1406

Tema
Conteúdo
Carga horária
Hora/aula
Mês

Tuma Dia
1
O Manejo do Paciente Crítico
Monitorização invasiva e não-invasiva
 Suporte Nutricional
Prejuízo a integridade da pele
Insuficiência renal
 Suporte ventilatório
4
Junho
18
2
Emergências Clínicas
Acidente Vascular Cerebral
Insuficiência respiratória
Intoxicação Exógena
Síndromes Glicêmicas
 Sepse
4
Julho
09
3
O Manejo da criança em Assistência Ventilatória


IRC
Pneumopatias
Ventilação contínua ou intermitente
AVAS

4
agosto
20
4
Terapia Medicamentosa
Farmacodinâmica
Farmacocinética
Princípios básicos de reconstituição e diluição;
Estabilidade e Conservação;
Administração via oral, por sondas, IM, EV
Administração de Insulina e Clexane
Os nove CERTOS
4
setembro
10
5
Controle de infecção
Biossegurança
Lavagem das mãos
Precauções Universais
Protocolo de trocas
Segurança e saúde do Trabalhador NR 32.
4
outubro
08
6
Manejo das Ostomias
Anatomia dos Sistemas e Órgãos passíveis de ostomização
Cuidados com a pele e o Estoma
Trocando um dispositivo
Evitando Complicações
4
Novembro
12

TAXA DE INSCRIÇÃO: R$ 50,00 PARA NÃO COOPERADO E PARA COOPERADO R$25,00
               RESERVE A SUA VAGA PELO SITE www.nursingcare.coop.br OU POR TELEFONE 2216-2600              


domingo, 28 de abril de 2013

Educação e Assistencia de Enfermagem


Educação e Assistência de Enfermagem: como articular o saber e o fazer no exercício da enfermagem

* Maria Therezinha Nobrega da Silva
Ao se refletir sobre o exercício da enfermagem, fica patente que qualquer análise da performance dos nossos trabalhadores no seu exercício profissional passa pela perícia do fazer e do saber oriundo do processo educativo ao qual eles foram submetidos.
Nesta análise, impossível não se ter a curiosidade em saber onde se deu a sua formação? Quem foram os seus professores? Onde realizou seus estágios? Que professores e/ou profissionais influenciaram os seus atuais comportamentos? Qual foi a escola e o serviço responsável por sua formação?
Por isso, a fiscalização do exercício profissional, realizada por qualquer Conselho, leva a quem faz esta fiscalização a formular estas perguntas e outras mais.
Assim, é comum compararem-se escolas, professores, propostas pedagógicas, condições e equipamentos escolares, laboratórios de informática e de prática profissional, ordenação curricular, qualidade do egresso etc.
Após estas indagações, tem-se por hábito, classificar as escolas em boas, ruins e as que "dão para o gasto", com as quais se é benevolente e conivente. Ainda há as que são para os alunos abastados, as que são para os alunos carentes, as que são para os alunos mais preparados e as que são para os alunos deficientes de instrução prévia.
Colocando em debate estas questões, percebem-se, também, os que consideram que os Conselhos de Fiscalização do Exercício Profissional não têm a responsabilidade de fiscalizar este ensino. Mesmo as escolas técnicas de enfermagem (ensino médio), pois esta função é atribuída às Secretarias de Estado de Educação.
Todavia, as Secretarias de Educação carecem, no caso do ensino profissionalizante, de parâmetros básicos ditados pelos profissionais do ramo que respaldem uma fiscalização que esteja comprometida com uma formação de excelência para os profissionais que integrarão o mercado de trabalho em curto prazo.
E quando falamos de excelência, não estamos apenas ressaltando habilidades manuais. Queremos reafirmar a necessidade de promover o desenvolvimento de condutas amadurecidas, em face da necessidade apresentada pela clientela que se irá atender e em relação a posicionamentos frente aos gestores da assistência, no que diz respeito às condições de trabalho e aos direitos da população.
E neste sentido, é certo que os serviços de saúde também têm papel relevante nesta formação, pois é o espaço dos estágios e das vivências da realidade assistencial, onde o exemplo dos profissionais marca a conduta do futuro profissional.
É o espaço da educação continuada e permanente, devendo atualizar seus profissionais em decorrência do uso de novas tecnologias, protocolos e mesmo leis relacionadas ao exercício de assistir e cuidar de pessoas e coletividades.
Nesta curta reflexão, compreende-se que ensinar e exercer enfermagem não são ações dicotomizadas e estanques, como podem querer fazer crer. Elas não se dão em mundos diferentes, portanto esta análise não é trivial, ao contrário, ela é necessária e complexa, pois são ações que se pressupõem interdependentes.
Ensino e serviço na área de saúde e, particularmente, de enfermagem precisam conversar sempre, para serem eficazes na busca de soluções para as realidades as quais trabalhadores e usuários são submetidos, na maioria das vezes, sem liberdade de (re)definirem opções sobre seus propósitos e suas próprias vidas.
O cenário descrito só reafirma a posição do Coren-RJ de que o trabalho de fiscalização da enfermagem, cerne da sua existência, precisa ser discutido e refletido com todas as entidades da enfermagem e sob muitos ângulos.
Mais, ainda, o Coren-RJ precisa ter estreita parceria com a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, cooperando com os subsídios e pareceres necessários que favoreçam a criteriosa fiscalização do ensino técnico de enfermagem, elevando, assim, o seu nível e garantido a qualidade da assistência prestada à população.
Anísio Teixeira nunca vacilou sobre o princípio democrático da educação de qualidade para todos.
As escolas podem ter autonomia pedagógica, mas devem apresentar igualdade de condições para existir e prestar serviços a todos os alunos. Elas não podem ser um arremedo de improvisação de acordo com a sua clientela. Todas devem ter condições mínimas para promover a excelência do ensino/aprendizagem.
O compromisso com o bom ensino não pode ser negociado ou subestimado, o professor não pode ser improvisado e deve ter formação pedagógica. No caso da enfermagem, o mau ensino ou o ensino insuficiente pode colocar em risco a vida humana, bem insubstituível que não se compra no mundo do mercado.
Rio de Janeiro, 05 de janeiro de 2011.

*Professora do Departamento de Enfermagem de Saúde Pública da Faculdade de Enfermagem da UERJ, Conselheira e Vice-Presidente do COREN-RJ. Foi presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro, diretora do Centro Biomédico da UERJ, diretora da Faculdade de Enfermagem da UERJ, sub-reitora de extensão e cultura da UERJ e fez parte da Comissão de Especialistas de Enfermagem do Ministério da Educação e Cultura (MEC).

Institui o dia do Tecnico de Enfermagem

RESOLUÇÃO COFEN-294/04- Institui o Dia Nacional do Técnico e Auxiliar de EnfermagemPDFImprimirE-mail
Escrito por Juliana Santos   
Qui, 17 de Março de 2011 11:48

RESOLUÇÃO COFEN-294/2004
Resenha:
Institui o Dia Nacional do Técnico e Auxiliar de Enfermagem.
O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, no uso de suas atribuições legais e regimentais;
CONSIDERANDO a Lei n° 5.905, de 12 de julho de 1973, artigo 8°, incisos I, IV e XIII;
CONSIDERANDO a RESOLUÇÃO COFEN nº. 242/200, que aprova o Regimento Interno da Autarquia, publicado no DOU nº. 68, de 10/04/2002, especialmente em seu art. 13, incisos IV, V, XIV, XVII, XLVIII e XLIX;
CONSIDERANDO a Lei n° 7.498, de 25 de junho de 1986, em seu artigo 2°, parágrafo único, c.c. o Decreto 94.406/87, art. 1º;
CONSIDERANDO o Decreto n° 2.956, de 10 de agosto de 1938, que institui o Dia do Enfermeiro a ser celebrado anualmente em 12 de Maio;
CONSIDERANDO o Decreto n° 48.202, de 12 de maio de 1960, que institui a Semana de Enfermagem, celebrada anualmente de 12 a 20 de Maio, datas em que ocorreram, respectivamente, em 1820 e 1880, o nascimento de Florence Nightingale e o falecimento de Ana Néri;
CONSIDERANDO o resultado final dos Seminários ocorridos no ano de 2004, nas cinco regiões do País, com a finalidade de definir data específica para a celebração do Dia Nacional dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem;
CONSIDERANDO que os citados Seminários contaram com a participação dos vários segmentos representativos das categorias profissionais in comento;
CONSIDERANDO inexistir Legislação Federal contemplando a matéria sob enfoque;
CONSIDERANDO as diversas solicitações de Entidades Representativas e Profissionais, pleiteando estudo sobre o tema;
CONSIDERANDO deliberação do Plenário em sua 323ª Reunião Ordinária, bem como, tudo que mais consta do PAD-COFEN nº. 035/2000;
R E S O L V E:
Artigo 1º - Instituir o Dia 20 de Maio, como data consagrada nacionalmente a celebração do "Dia Nacional dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem".
Artigo 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação na Imprensa Oficial.
Fortaleza - CE, 15 de outubro de 2004.
Gilberto Linhares Teixeira
COREN-RJ Nº 2.380
Presidente Carmem de Almeida da Silva
COREN SP Nº 2254
Primeira-Secretaria

quinta-feira, 21 de março de 2013

O desafio de motivar equipes



Como criar condições para o melhor?

Anos atrás, meus parceiros e eu encontramos uma pesquisa realizada pelo psicólogo australiano Michael Apter, a "Teoria da Inversão". Para complementar essa teoria, nós sugerimos que os seres humanos pairam sobre diversos estados psicológicos dos quais quatro estão ligados ao tema motivação:

Relaxamento: acontece quando tenho autoconfiança. Estou preparado e meu líder confia em mim, volto minha atenção para o fato de que vou conseguir.

Ansiedade: é o estado oposto ao de autoconfiança/relaxamento. Estou nervoso e meu chefe está "colocando lenha na fogueira" ao me lembrar o tempo todo de falhas passadas por meio de um estilo "punitivo".

Entusiasmo: acontece quando estou auto-motivado. Sou uma pessoa entusiasmada e meu líder continua a me engajar intelectual e emocionalmente para o futuro.

Passividade: também chamada de tédio. Estou desmotivado e desinteressado e o chefe enfatiza sobre "papéis, regras e restrições" em vez de ajudar a sonhar com um propósito superior. Assim, uma pessoa não pode estar relaxada e ansiosa nem entusiasmada e passiva ao mesmo tempo. Eles são estados opostos.

Entretanto, e aqui começa a ficar realmente interessante, afinal uma pessoa pode sim estar relaxada e entusiasmada, relaxada e passiva e etc. A partir desta combinação, surgem quatro zonas fundamentais para a motivação: Zona de Performance:quando estou relaxado/autoconfiante e entusiasmado/motivado, eu estou na zona de performance. Eu quero conseguir e confio que posso. Estou preparado e o líder está mostrando sinais de confiança na equipe e é capaz de nos fazer ver/sonhar com um propósito superior. Foi o que aconteceu ao time Francês na Copa de 1998: ele foi mantido neste estado pelo técnico Jacquet.

Zona do Stress: o líder é capaz de nos motivar a atingir a meta, entretanto, sua atitude, linguagem, histórias e exemplos são todos sobre a possibilidade de falhar e as consequências caso a gente o faça. Ele parece duvidar da nossa capacidade. O time brasileiro de 1998 foi mantido neste estado pelo bem-intencionado técnico da Seleção que parecia acreditar que estresse e pressão eram grandes motivadores.

Zona da Depressão: faz lembrar aquele estudante que não fez nada durante todo o ano e, agora, semanas antes do exame final: ele sabe que é muito tarde para fazer o que quer que seja (passivo) e está ciente que a "guilhotina" logo mais será ativada (a reprovação e a reação do pai). É um estado de desamparo, abatimento, próximo ao "congelar".

Zona Re-Criacional: é mais ambivalente. Por um lado, é o lugar necessário para se recuperar de maneira segura. Afinal, uma pessoa não pode estar sempre na Zona de Performance. É tempo de, literalmente, "re-criar" nós mesmos por meio de novos pensamentos, leituras, reuniões, explorações de todos os tipos. Entretanto, se manter aqui por muito tempo pode trazer-nos mais para o lado da passividade do que do relaxamento e pode levar a depressão.

Então, o santo graal é a Zona da Performance. E como levamos nossas equipes aí? Como mover um indivíduo ou uma equipe da Passividade/Tédio para o Entusiasmo? Elevando a régua! Fazendo-os sonhar! Motivando-os! Através do uso apropriado da equação dor/ganho, etc... é o que escutamos mais. Isso pode ser resumido sob a bandeira de desafio comportamental. Eu preciso desafiar a minha equipe se eu quero que eles elevem sua energia de passividade para entusiasmo.
Entretanto, o perigo é grande se não acompanho minha "alavanca do desafio" com outra pessoa que vai garantir o jogo no mundo do relaxamento e não da ansiedade. Essa alavanca é chamada de "apoio" e é sobre encorajar, não punir, liderança serviente, permitir erros, etc.
Muito frequentemente, líderes maravilhosos e ativos são punidos por incompetentes coaches, sugeridos a domar sua vontade e energia. Isso é totalmente errado. Quando um líder é alto no eixo do desafio, deixe que ele fique lá e ajude-o a cultivar uma atitude de alto apoio também.
Ver onde nossa equipe/colegas individuais estão (Performance, Estresse, Depressão ou Re-Criação) é intuitivo e fácil. Teste! E depois pergunte a você mesmo quanto mais de desafio e/ou apoio seria necessário em cada caso específico.

Congresso de Gestão de Pessoas